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Câncer de cabeça e pescoço: estilo de vida influência — e o mau hálito pode ser um sinal de alerta

  • sampaioodontojp
  • 14 de jul.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 4 de ago.

O câncer de cabeça e pescoço é uma das doenças que mais têm crescido no Brasil nos últimos anos, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), mais de 10 mil n

ovos casos devem surgir apenas no Nordeste em 2025, tornando a região a segunda com maior incidência no país. E embora esse tipo de câncer tenha múltiplas causas, um fator merece atenção especial: o estilo de vida. Tabagismo, consumo excessivo de álcool, má alimentação e higiene bucal negligenciada são alguns dos principais vilões. Mas o que talvez surpreenda muita gente é que o mau hálito também pode estar, de certa forma, envolvido nessa história.

Câncer de cabeça e pescoço
Câncer de cabeça e pescoço

É importante deixar claro: o mau hálito, por si só, não causa câncer. No entanto, ele pode ser um sinal de alerta importante de que algo não vai bem na sua saúde bucal — e, em alguns casos, pode indicar situações que aumentam o risco para alterações celulares na região da boca, faringe ou garganta.


Em primeiro lugar, a halitose crônica pode estar relacionada a infecções bucais não tratadas, como gengivites, periodontites, saburra lingual e infecções por fungos. Essas condições provocam inflamações persistentes que afetam a mucosa da boca e podem, ao longo do tempo, favorecer alterações celulares. Em segundo lugar, existem feridas ou lesões na boca que apresentam odor característico. Lesões que não cicatrizam em até 15 dias e exalam mau cheiro precisam ser investigadas com urgência, pois podem representar sinais iniciais de câncer oral.


Outro ponto importante é o comportamento de muitas pessoas que, por vergonha do hálito, acabam evitando o dentista. Isso atrasa o diagnóstico de problemas sérios e reduz as chances de tratamento precoce, especialmente em casos de lesões que poderiam ser detectadas com uma simples consulta de rotina.


Além disso, os fatores que mais comumente causam mau hálito também estão entre os principais responsáveis pelo desenvolvimento de câncer na região da cabeça e pescoço: cigarro, bebida alcoólica em excesso, boca seca (xerostomia), dieta pobre em frutas e vegetais e higiene bucal inadequada. Tudo isso reduz as defesas naturais da boca e cria um ambiente favorável à proliferação de bactérias e possíveis alterações na mucosa.


Mas por que o Nordeste tem uma das maiores taxas do país? Alguns fatores se somam nessa equação: a exposição solar intensa, especialmente entre trabalhadores rurais e ambulantes, eleva o risco de câncer de lábio; o acesso limitado a atendimentos odontológicos preventivos em cidades menores prejudica a detecção precoce; e o tabagismo e o etilismo ainda são bastante presentes em parte da população. Soma-se a isso uma baixa frequência de visitas ao dentista, o que dificulta ainda mais o diagnóstico de alterações na boca.


A boa notícia é que esse tipo de câncer pode ser prevenido em grande parte dos casos. Evitar o cigarro, reduzir o consumo de álcool, manter a boca sempre hidratada, fazer uma boa higiene bucal (inclusive da língua) e visitar o dentista regularmente são atitudes simples que fazem uma enorme diferença. E, claro, é fundamental não ignorar sinais como feridas que não cicatrizam, sangramentos, manchas escuras ou claras na mucosa, rouquidão persistente e alterações no hálito.


Aqui na Sampaio Odontologia, valorizamos a prevenção e o cuidado integral com a saúde bucal. Se você sente que algo não está normal — seja um mau hálito persistente, uma ferida que demora a cicatrizar ou simplesmente está há muito tempo sem passar por uma avaliação — entre em contato com a gente. Nossa equipe está pronta para te acolher com respeito, atenção e cuidado.


Cuidar da boca é cuidar da vida.

 
 
 

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